Por enquanto disponível apenas para o sistema operacional iOS, da Apple, e acessível apenas mediante convites, essa nova rede social é um dos assuntos mais quentes no Vale do Silício e no mundo da tecnologia, avaliado em US$ 100 milhões.
A empresa foi fundada no ano passado por dois empreendedores, Paul Davison e Rohan Seth. Nos últimos meses, vem ganhando os holofotes graças à adesão de artistas famosos, como os atores Jared Leto e Ashton Kutcher.
Sua lógica é simples: uma rede social para smartphones que se baseia em grupos de conversa, mas por áudio. Assim, cada uma dessas salas, onde os usuários podem entrar e sair à vontade, se torna uma espécie de “sala de conferência” sobre temas diversos, de saúde e bem-estar a tecnologia e política.
Algo que tem corroborado para o burburinho extra a respeito da nova rede social é que só é possível entrar através de um convite. É possível se inscrever em uma lista de espera para receber um convite automático, mas não se sabe quando essa lista será processada. De qualquer forma, quem tem interesse pode já reservar um nome de usuário se desejar.
Quem não quiser tentar a lista de espera, precisará de um convite direto de outra pessoa que já usa o aplicativo – etapa que só aumentou a sensação de exclusividade do Clubhouse. Cada membro tem apenas um convite no início, além de mais três convites após uso extensivo.
Quando dentro, é possível verificar quais salas estão ativas no momento e quais estão programadas. Conforme o usuário começa a seguir pessoas e adiciona detalhes, o app vai mostrando salas com base em seus interesses.
Claro que como qualquer rede social, existem várias preocupações em relação à segurança e privacidade das informações. Porém, a principal preocupação que se tem levantado é a respeito das conversas que acontecem nas salas – quais são permitidas e como elas são controladas. O Clubhouse não possui meios de gravar conversas e armazená-las, o que dá espaço suficiente para o desenvolvimento de discursos de ódio, racismo, etc., sem que provas sejam deixadas.
Nessa última semana, dois convidados de peso ajudaram a atirar ainda mais gasolina na fogueira do hype em torno do Clubhouse: Elon Musk, CEO da Tesla e da SpaceX, e Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, a maior rede social do mundo, foram convidados e falaram – em dias diferentes – sobre suas visões sobre o futuro da tecnologia.